O Ministério do Interior está concluindo o processo de revisão das listas dos eleitores expatriados que registraram seus nomes nas embaixadas e consulados do Líbano no exterior. O número anunciado no dia em que o registro foi interrompido atingiu 244.442, mas caiu para cerca de 230 mil após a revisão dos regulamentos, enquanto as novas auditorias deverão levar a uma nova redução por vários motivos, incluindo a lei eleitoral em vigência que requer ignorar cada seção eleitoral em que não houve registro de mais de 200 eleitores.
Estimativas preliminares indicam que o número dessas seções eleitorais gira em torno de 60, o que significa que cerca de nove mil votos serão negligenciados, além de mais revisões feitas pelas embaixadas libanesas na África e na América em relação aos documentos incompletos apresentados pelos eleitores, o que leva ao seu afastamento.
O grande problema que ainda enfrenta se enfrenta é o pedido de impugnação que pode levar à votação para seis assentos parlamentares. Além de que 35% dos registrados no exterior não poderão chegar às urnas devido à distância geográfica das seções. Superar este obstáculo exige que o governo libanês peça aos países anfitriões que permitam a abertura de seções de voto especiais e temporárias em cidades próximas à residência dos eleitores. No entanto, tal processo requer um planejamento complexo, dada a ampla distribuição geográfica dos eleitores em diferentes lugares, o que requer um orçamento enorme para alugar esses centros, difícil de garantir, e difícil aceitar doações de grupos ou partidos que visam objetivos políticos por trás de tal movimento.