A foto é ilustrativa de imigrantes sírio-libaneses no Oeste Paulista iniciada 1880
Cecin Daoud Yacoub – Pelo elo das especialidades, sempre ouvi falar do Dr Henrique Gebrin. Não sabia que era patrício. Levando-se a influência francesa no sufixo do sobrenome GebrIN, lê-se GebrAN… Deve vir daí!
Assad Frangieh – Nao creio Cecin. No Líbano o nome Gibran é comum enquanto Gibrin parece ter origem árabe e encontrado na Jordânia e em tribos árabes tradicionais. Há uma cidade na Jordânia com nome Gibrin. O nome Gibran é comum nas famílias maronitas.
Cecin Daoud Yacoub – Sei não!… Eu e você lá do norte pronunciamos “massôri” e os demais pronunciam “massari”, embora neste que$Ito um bom árabe aceita qualquer pronuncia…
Assad Frangieh – O assiríaco torna a pronuncia da letra A em som de O por isso os habitantes das montanhas na Síria – Jabal Al Nassara até as montanhas de Batroun no centro do Líbano, reduto dos maronitas tem a pronuncia acentuada do O. Mas isso não é exclusivo dos maronitas. O pessoal de Tripoli e os vilarejos de Akkar preservam esta pronuncia, onde predominam a religião islâmica sunita. Por outro lado, a pronuncia certa do A é uma exigência preservada dos árabes muçulmanos por causa do Al Corão que tem que ser lido e pronunciado corretamente.
Cecin Daoud Yacoub – Voltando ao Gebrin, Ninguém melhor que membros da própria família para explicar. Tomo a liberdade para explicar o significado de Jatene que um dia o Fábio me explicou e achei o máximo! Refere-se oriundos da região da Gruta de Jeita = Jatene.
Assad Frangieh – Uma vez comentei isso com dr. Adib. Se fosse de Jeita seria Jeitewi e nao Jeiteni. O pai do Adib é de Bet Melat em Akkar e dr. Adib chegou a visitar a casa do pai dele que ficou abandonada. De qualquer forma, a palavra Jeita vem do aramaico que significa “rio que vem das cavernas”. A familia Jeitani que é antiga também em Zgharta se refere ao pessoal que mora na beira dos rios. Na região do Monte Líbano, você encontra Jeitawi. No norte são Jeitani ou Al-Jeitani. Parece serem bem diferentes. Akkar tem muitas histórias para contar.
Antoun Demian – Tudo vem de AKKAR…. O Prof. Gebrin da EPM é meu primo. Dizem que mama é com ele. Nao há citações que ele seja de AKKAR. Sua Mãe minha prima é de família oriunda de Trípoli.
Alberto Sabbag – Assad você está certo pois quando a mãe do Dr. Adib ficou viúva em Xapuri eles vieram para Goiás e depois São Paulo, origem Akkar pois eram aparentados com nossa família que é de Baino (Beino) em Akkar
Assad Frangieh – Nessas coincidências da vida, o Adib quando estava na visita de Bet Malet encontro um outro Jatene mas que era de Baino e morava nos EUA. Estava também visitando suas raízes.