Publicação feita pelo Kháled Mahassen, diretor da operadora de turismo Lynden – www.lynden.com.br – (11) 9.9551-5321
É uma das aldeias libanesas no distrito de Rashaya al-Wadi, na província de Bekaa, a 85 km de Beirute. Foi colonizada pelos romanos e cruzados e foi um reduto dos Chehabs. É famosa por seu castelo, onde estiveram presos os que viriam a ser considerados, posteriormente, como os pais da independência do Líbano. O Castelo Rashaya (foto) também ficou conhecido como “Castelo Istiqlal”, e sua construção remonta ao século XI. O castelo fica ao redor da torre dos cruzados, que foi construída em uma colina com vista para a Palestina, para proteger as caravanas de mercadores e servia também como ponto de observação e proteção.
O Castelo testemunhou eventos importantes, entre eles a famosa batalha em 22 de novembro de 1925, quando combatentes da Grande Revolução Síria liderados pelo sultão Pasha al-Atrash invadiram as muralhas do castelo para libertá-lo da guarnição francesa. Ficou conhecido posteriormente como “Castelo da Independência” por ter sido o local onde as autoridades francesas prenderam o presidente Bechara El Khoury, o presidente Riad El Solh, o ministro das Relações Exteriores e Obras Públicas, entre outros políticos da época que eram a favor da independência. Eles foram libertados em 22 de novembro de 1943, que é o dia da independência libanesa.
Outros locais que merecem visitação em Rashiya são os edifícios e monumentos que datam do ano 1370 d.c., o mercado arqueológico que se localiza no centro da cidade e é cercado por cerca de 36 edifícios antigos e suas igrejas. Entre as igrejas mais antigas de Rashaya está a Igreja Siríaco-Católica de São “Marmoss al-Habashi”, que é uma cópia exata em termos de forma e planta da histórica Igreja do Castelo de Jandal na Síria. A igreja preserva o raro ícone de seu santo padroeiro, São Moisés, o Etíope, com mais de quinhentos anos.