O ministro do Turismo do governo interino do Líbano, Walid Nassar, disse que não houve mentiras para os expatriados e turistas, e não foi dito que temos eletricidade, internet como deveria, gasolina e outros. Mesmo assim, vieram todos. Salientou, em entrevista ao canal Al-Hurra, que “os desafios mais importantes dos estabelecimentos turísticos são o elevado custo de eletricidade”, explicando que “40% do valor operacional vai para a manutenção energética”, salientando que “apesar disso, esses estabelecimentos dão lucro.”
Nassar acrescentou que “o número esperado de turistas e chegadas até setembro é de um milhão e duzentos mil turistas conforme os dados das companhias aéreas”. Destacou que no mês passado, 337.000 imigrantes chegaram ao Líbano. O número de chegadas por dia chegou a vinte mil, que é um número recorde. Ressaltou também “a importância de manter diferentes níveis de serviços para que o turista ou visitante tenha a opção de escolher se deseja solicitar um serviço de alto custo em restaurantes, hotéis e outros, e é isso que caracteriza o Líbano”.
Negou que os preços sejam muito altos em todos os restaurantes”, considerando que “há um exagero falar sobre os preços altos”, observando que “o turista no Líbano pode escolher entre restaurantes com preços altos, médios e baixos diferentes .” Sobre o retorno turístico esperado na temporada de verão, Nassar revelou que “de acordo com um estudo preliminar, cerca de um milhão e 200 mil turistas ou chegadas vierem ao Líbano nesta temporada, e se cada um deles gastar 2500 dólares, isso significa que cerca de 3 bilhões de dólares entrarão no Líbano”. Que “apesar das diferenças políticas que ocorrem, há estabilidade e segurança.”
Por fim explicou, “A coisa mais importante que queríamos na declaração ministerial em ação, não em palavras, era restaurar a posição natural do Líbano como um país árabe no Mediterrâneo e uma ligação entre Oriente e Ocidente”