Os Libaneses foram morar no Bairro Tijuca no Rio de Rio de Janeiro, sempre foi uma grande pergunta por que eles escolheram esse lugar , através das pesquisas elaboradas na Biblioteca Municipal Marques de Azevedo, que é do próprio bairro, existem duas vertentes , na primeira , quando D Pedro II esteve no Líbano em 1876 como um Imperador e ” Diplomata”, para divulgar o Brasil que estava com uma excelente economia e principalmente expansão na produção de café , falou que o Brasil era um País próspero, despertando o interesse no País dos Cedros . Após, de 2 ou 3 anos, os Libaneses resolveram vir para o Brasil, o Imperador fez amizade com alguns Libaneses, inclusive ele era fluente em Árabe. D Pedro II morava na Quinta da Boa Vista , Bairro São Cristovão, era um “bairro Imperial”, só existem relatos, porém, não foi confirmado, quando os Libaneses vieram para o Rio de Janeiro amaram esse Estado, e alguns resolveram morar em São Cristóvão, já outros Libaneses preferiram morar no Bairro Tijuca que é perto de São Cristovão e também era o Bairro dos Barões e Condes famosos na época, principalmente, donos das maiores fazendas de cafés em outros Municípios no Rio de Janeiro , a conquistar empregos e confiança deles. Até hoje muitas ruas da Tijuca possuem nomes na inicial Conde, como Conde de Bonfim, Barão de Pirassununga, entre outras.
O Barão Francisco Paulo de Almeida, conhecido como o Barão de Chocolate foi o homem mais rico do Império também morou na Tijuca. No século passado quando os Libaneses vieram para o Rio de Janeiro , alguns se hospedaram num hotel da Praça da República, já que esta região era perto do Porto do Cais Pharoux , como era uma região famosa e considerada próspera , muitos resolveram “tentar a vida” neste local. Em 1816 o Arquiteto Francês Grandjean de Montigny planejou a atual Rua da Alfândega, virou de alta comercialização, os Libaneses constuiram os prédios , de 2 andares , no primeiro andar eram as lojas , no segundo andar eram as moradia deles, durante os fins de semanas e feriados as ruas eram repletas de festa típicas da Cultura Libanesa. Em 1962, criaram o Saara . Já na década de 50, alguns Libaneses acharam que essa região era mais comercial do que residencial , e resolveram se mudarem para um bairro próximo do Saara e do Centro da Cidade, alguns Libaneses escolheram os bairros Grajaú, Vila Isabel e Andaraí para morarem , porém , a maioria dos “Brimos” escolheram o Bairro Tijuca , por ser mais próspera e próxima da Floresta da Tijuca , também abriram algumas lojas e como a localização é perto do Centro poderiam estar próximo das lojas no Saara.
Os Maronitas, resolveram fundar a Igreja Maronita Nossa Senhora do Líbano em 1951 na Rua Conde de Bonfim na Tijuca , inclusive com a Presença na época o Presidente Getúlio Vargas esteve presente para prestigiar os nossos “Patrícios”. A Liga Libanesa do Brasil foi criada em maio de 1958 , na Rua Melo Matos , na Tijuca, na época foi para dar amplitude na inclusão do Líbano fazer parte da Liga Árabe. O nosso Lar Nossa Senhora da Glória , fundado no no Bairro Glória no dia 15 de Agosto de 1935 pela Associação Ortodoxa de Senhoras do Rio de Janeiro . Porém , em 1970 a Sra Alexadra Richa , foi orientada a transferir para o bairro do Alto da Boavista é perto da Tijuca , foi criado por Libaneses e descendentes Ortodoxos , é para pessoas idosas, porém, todos são bem- vindos independente da religião e mesmo não tendo origem Libanesa.
Os Mulçumanos também vieram morar na Tijuca , era muito comum ver alguns andarem com MASBAHA, é um terço árabe , nas mãos. Porém , eles mantiveram as suas salas de orações no Centro do Rio de Janeiro Sociedade Beneficente Mulçumana do Rio de Janeiro criada em 1951 – Somente sendo fundada a Mesquita da Luz ou Masjid El Nur foi criada em 2008. É uma Mesquita Mulçumana Sunita na Rua Gonzaga Bastos no Bairro Vila Izabel. Os Mulçumanos Xiitas , também possuem salas de orações no Centro do Rio , porém , com a vinda deles abriram um Centro de Orações , na Rua Dr Renato Rocco , possui um Sheik Iaraniano no local . Está situado próximo da Praça Sãens Penã na Tijuca.
Fundadaram a Catedral Ortodoxa Antioquina São Nicolau , na Rua Gomes Freire – Lapa , próximo do Saara , antes tinham uma sala de orações na Rua da Alfândega Igreja Melquita Paróquia São Basílio e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro , está situação na Rua República do Líbano, no Saara. Alguns trouxeram as suas religiões para a Tijuca e outros mantiveram no Centro no Saara. Pela pesquisa elencada a maiores dos Libaneses na Tijuca são Maronita e depois Ortodoxos. Também possui na Tijuca uma pequena proporção de Aleluita. Até o momento não foi achado Druzo no Rio de Janeiro , se tiver , mantenha contato para incluir na matéria. A Marcia Raad Fundadora e Administradora da página O Líbano e seus encantos لبنان وسحره é de origem Mulçumana Xiita e moradora do Bairro também.
O Tijuca Tênis Clube , foi fundado um pouco mais de 100 anos, sempre foi um Clube e continua sendo, frequentado por Libabeses e descendentes. Inclusive possui uma placa próximo da sala da Presidência e é possível ver muitos nomes de origem Libanesa de sócios Beneméritos e também teve o único Presidente de origem Libanesa o Coronel do Exército Brasileiro Carim Jorge Khede , inclusive quando era Major, comandou as tropas no Canal de Suez no Egito.
A Khalil M Gebara , a primeira loja foi aberta na Tijuca , vendia tecidos , inclusive , na própria loja tinha um desenhista que fazria um desenho no papel com o estilo de vestido que a pessoa comprava, Gerava muitos empregos e eram muito alinhados com a Comunidade Libanesa. Abriram filiais em vários bairros , na Cidade , Copacabana entre outros lugares. Eles também moravam na Tijuca e seus parentes continua neste bairro. Ainda tem mais loja. loja de tecido
É por isso que os Libaneses escolheram a Tijuca pra morar e hoje possui a maior comunidade de Libaneses e descendentes do Rio de Janeiro.
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