Por Toufic Chouman – Jornalista e Comentarista libanês
No “julgamento da alma” entre os antigos egípcios, o morto tinha que dizer perante os “juízes”:
Eu não poluí as águas do Nilo
Eu não causei lágrimas a ninguém
Eu não torturei a planta, mas esqueci de regá-la.
Eu não desejei a mulher do meu vizinho.
Eu não menti.
Eu não desprezei ninguém.
Eu não levantei a voz durante a conversa.
Eu não gritei com ninguém.
Eu não roubei.
Eu não matei.
Eu era pai de um órfão.
Eu era um olho para os cegos.
Eu era um homem para um aleijado.
Eu era uma mão para uma (outra mão) paralisada.
Eu não me vangloriei de ninguém.
Eu não insultei ninguém.
Eu respeitei as opiniões dos outros.